sábado, 4 de fevereiro de 2012

Aquisições de Janeiro

   Um mês controlado, na verdade. O livro do topo é "Quanto mais depressa ando, mais pequena sou", não dá para perceber bem graças à magnífica qualidade da minha arcaica câmara.


    O "Acácia" foi uma promoção, completamente grátis na compra do "Os Reinos do Caos", na Bertrand. Os dois da Kim Edwards ficaram a 10 euros, e também o "A Aia da Rainha", tudo na Bertrand. E claro, os da Book.It, que comprei no continente, que são clássicos baratinhos.


   E a Fnac é a minha loja dos "livros bonitos", a que eu não consigo resistir. Comprei mais um da Wordswoth, o dos Irmãos Grimm, do qual já li algumas histórias e estou a adorar; e ainda um do Dickens, que quero muito ler, já andava para comprar há algum tempo naquelas edições pequeninas da Penguin Classics, mas depois apareceu este, e não consegui resistir.

   
    

sábado, 21 de janeiro de 2012

Herança, de Christopher Paolini

Há pouco tempo atrás, Eragon - Aniquilador de Espectros, Cavaleiro de Dragão - não era mais que um pobre rapaz fazendeiro, e o seu dragão, Safira, era apenas uma pedra azul na floresta. Agora o destino de toda uma sociedade pesa sobre os seus ombros.
Longos meses de treinos e batalhas trouxeram esperança e vitórias, bem como perdas de partir o coração. Ainda assim, a derradeira batalha aguarda-os, onde terão de confrontar Galbatorix. E, quando o fizerem, têm de ser suficientemente fortes para o derrotar. São os únicos que o podem conseguir. Não existem segundas tentativas.
O Cavaleiro e o seu Dragão chegaram até onde ninguém acreditava ser possível. Mas serão capazes de vencer o rei tirano e restaurar a justiça em Alagaësia? Se sim, a que custo?


   Opinião: Foi bom encontrar de novo Eragon, mas fiquei um pouco desapontada com este final. Certas partes pareceram-me demasiado previsíveis, outras um pouco em desacordo com as personagens. 
   Além disso, não costumo gostar dos livros cujo clímax é atingido muito antes do final do livro, como acontece com este. Sabemos o final da saga aí umas 150 páginas antes do livro acabar, o que dá espaço "para disparatar". 
   Ma ainda assim achei que foi um final bastante bom, digno das personagens por quem me apaixonei no primeiro livro, já lá vão uns anitos.


   Classificação da Beatrice: 7/10




segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Leituras de 2012

Voltei de novo a aceitar o Desafio Literário do Goodreads e estabeleci a minha meta nos 70.

2012 Reading Challenge  3/70

Janeiro:
* O Que Se Leva Desta Vida, Alice Vieira
*Quanto Mais Depressa Ando, Mais Pequena Sou, Kjersti Annesdatter Skomsvold
*Para Ti, Luísa Castel-Branco

Balanço de 2011

Autores mais lidos:

   O fantástico a ganhar, portanto, só encontrando aqui rival na Jane Austen cujos livros, graças, à Book. It., devorei este ano.

Top 5 de 2011:



Os piores de 2011:

Aquisições/Prsentes de Dezembro

   Tendo em conta que em Dezembro gasto quase o triplo do dinheiro que costumo gastar graças ao Natal, reduzi bastante as minhas aquisições, e sempre fazendo proveito de promoções, descontos em talões e essas coisinhas que dão sempre tanto jeito. Portanto os livros que de facto comprei reduziram-se a estes:


   O Nome da Rosa e o Tralhas da Vida foram adquiridos no Deja Lu, site do qual tenho realmente sentido a falta, uma vez que lá tenho feito "negócios" excelentes.
   O da Jodi Picoult resolvi comprar porque o encontrei a quatro euros, numa venda de livros em fim de edição,  e há muito que tenho curiosidade em ler, porque não faço ideia se irei gostar. Tenho medo que seja outro Nicholas Sparks ou uma Nora Roberts.
   O do Lemony Snicket foi comprado na mesma venda, e só porque não tenho nenhum em português. Adoro "A series of unfortunate events", os meus tios traziam-mos dos Estados Unidos quando eu era mais nova, e finalmente, quando já dominava o inglês, li-os de uma assentada. É daí, aliás, que vem o Beatrice. O meu nome é na verdade muito menos apelativo.
   Os outros quatro foram todos comprados com vales da Bertrand, ficando por isso relativamente baratos.

   Quanto a prendas de Natal, recebi cinco livros e dois vales no total de 30 euros para a Bertrand. Nada mau, portanto. Os do Martin e do Saramago foram pedidos, os outros dois foram escolhidos por quem mos deu.

   E agora o meu novo bebé. Tenho dois amigos, o Diogo e a Ana, com quem me armei em Cupido o ano passado e parece que a coisa resultou a sério. E então como prenda de Natal deram-me isto:

 

   Pois. A edição de coleccionador do Harry Poter, em inglês, numa caixa mesmo perfeitinha. Nada barata, esta coisa.Foi sem dúvida a melhor prenda que alguém fora da minha família já me deu, ando sempre a admirá-la, quase que me apetece dormir abraçada a ela, de tão perfeitinha que é. 




Ordem no barraco

   Já lá vai mais de um mês desde que a Beatrice postou alguma coisa, eu sei. Mas ando em período de exames e tem sido tão, mas tão complicado conciliar tudo... Quando venho ao computador ou é para ir ao nónio, ver se há coisas novas para marrar ou então é para desanuviar. Ver séries, tumblr... essas coisas. Daí a minha ausência do blogger.
    Mas estou de volta e hoje vou pôr em ordem tanto aqui o To Beatrice como o Memórias da Beatrice.

   Bom 2012!

domingo, 4 de dezembro de 2011

O Deus das Pequenas Coisas, de Arundathi Roy



O Deus das Pequenas Coisas é a história de três gerações de uma família da região de Kerala, no sul da Índia, que se dispersa por todo o mundo e se reencontra na sua terra natal. Uma história feita de muitas histórias. A histórias dos gémeos Estha e Rahel, nascidos em 1962, por entre notícias de uma guerra perdida. A de sua mãe Ammu, que ama de noite o homem que os filhos amam de dia, e de Velutha, o intocável deus das pequenas coisas. A da avó Mammachi, a matriarca cujo corpo guarda cicatrizes da violência de Pappachi. A do tio Chacko, que anseia pela visita da ex-mulher inglesa, Margaret, e da filha de ambos, Sophie Mol. A da sua tia-avó mais nova, Baby Kochamma, resignada a adiar para a eternidade o seu amor terreno pelo Padre Mulligan.
   Estas são as pequenas histórias de uma família que vive numa época conturbada e de um país cuja essência parece eterna. Onde só as pequenas coisas são ditas e as grandes coisas permanecem por dizer.
     O Deus das Pequenos Coisas é uma apaixonante saga familiar que, pelos seus rasgos de realismo mágico, levou a crítica a comparar Arundhati Roy com Salmon Rushdie e García Márquez.


   Opinião: O livro inicia-se com o enterro de Sophie Mol, e gira sempre em torno do dia fatídico que a levou, atingindo-o só final. A história é baseada só nesse dia. tudo o resto é causa ou consequência dele.
   Não conhecia a escrita de Roy, foi o primeiro livro seu que li, mas fiquei apaixonada. É de um realismo impressionante, cru, vivo e tão expressivo. A concepção das personagens é também ela muito boa. Conseguimos percebê-las, conhecê-las, quase saltam do papel.
   É um dos melhores livros que li este ano, gostei imenso. É sobretudo uma história sobre a incompreensão das regras do amor, de como devemos amar. E quem. E quanto.