domingo, 21 de agosto de 2011

A Vidente de Sevenwaters de Juliet Marillier


Sibeal sempre soube que estava destinada a uma vida espiritual e entregou-se de corpo e alma à sua vocação. Antes de cumprir os últimos votos para se tornar uma druidesa, Ciarán, o seu mestre, envia-a numa viagem de recreio à ilha de Inis Eala, para passar o Verão com as irmãs, Muirrin e Clodagh.
Sibeal ainda mal chegou a Inis Eala, quando uma insólita tempestade rebenta no mar, afundando um barco nórdico mesmo diante dos seus olhos. Apesar dos esforços, apenas dois sobreviventes são recolhidos da água. O dom da Visão conduz Sibeal ao terceiro náufrago, um homem a quem dá o nome de Ardal e cuja vida se sustém por um fio. Enquanto Ardal trava a sua dura batalha com a morte, um laço capaz de desafiar todas as convenções forma-se entre Sibeal e o jovem desconhecido.
A comunidade da ilha suspeita que algo de errado se passa com os três náufragos. A bela Svala é muda e perturbada. O vigoroso guerreiro Knut parece ter vergonha da sua enlutada mulher.
E Ardal tem um segredo de que não consegue lembrar-se – ou prefere não contar. Quando a incrível verdade vem à superfície, Sibeal vê-se envolvida numa perigosa demanda.
O desafio será uma viagem às profundezas do saber druídico, mas, também, aos abismos insondáveis do crescimento e da paixão. No fim, Sibeal terá de escolher – e essa escolha mudará a sua vida para sempre.

Opinião: É muito bonito, muito semelhante ao que Juliet Marillier nos habituou com Sevenwaters. Gostei do facto de esta história ser mais ligada com as anteriores. Nos outros volumes, nomeadamente os da trilogia, a cada novo livro há a separação de uma geração, o que faz com que as personagens que acarinhámos no livro anterior tenham crescido e se tenham "transformado", deixamos de sentir por elas o fascínio, o amor que tínhamos. Já neste, Clodagh, a heroína do último livro ("O Herdeiro de Secenwaters") mantém-se fiel a si mesma e a sua história entrelaça-se grandemente com este novo campo narrativo.
   Sibeal é uma boa personagem, mas no entanto não colhe de mim a afeição da sua irmã, Clodagh que, até agora, foi a heroína de Sevenwaters de quem mais gostei.

Classificação da Beatrice: 7/10

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